quinta-feira, 9 de maio de 2013

quarta-feira, 8 de maio de 2013

a súbita vontade de permanecer intocada na minha cama volta como se nunca tivesse sentido.
estou em meu casulo protetor, onde nada pode me machucar.
me desfaço dos meus deveres e me desligo.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Diz que o medo era algo comum a nós.
Diz que o sossego deve vir.
Diz que a tristeza passa com luta.

Dizia-se nada sábio.
Dizia-se ser.
Dizia o que queria.

Disse que eu precisava de rédias
Disse que precisava de cordas
Amarrou, sem dizer nada.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Eu vi de perto seus tropeços rumo ao abismo, mas como um recém nascido, parecia que nada do que te falava fazia sentido. Os toques muitas vezes eram tapas, e conselhos, broncas.
Foi tarde quando reparei no teu sofrimento e te vi já num caminho sem volta, como aquela fração de segundo, aquela cena manjada de filme onde o personagem espantado derruba um copo, caneca, ou qualquer coisa que tenha mão, no fim você sabe que vai acontecer e não consegue impedir.

incompleto.