quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Carta pro Leo nº3

Existem lugares na cidade que te fazem esquecer de olhar o relógio. Não há hora, não há amanhã.
Ele foi num bar e se sentiu em casa. E se sentia feliz.
É tão perto de casa.
A gente se encontrou de forma nlbdespretensiosa. Uma caipirinha numa quinta depois do trabalho. Duas, três, quatro.
No dia seguinte ele me  olhou como se nunca mais fosse me ver. Como se fosse um encontro de uma noite. Mal sabia ele que era amor a primeira vista.
A realização dos meus sonhos seria saber o que o deixa feliz. 
Um buteco familiar, mas que parecia o seu favorito há mil e poucos quilômetros daqui.
A cachaça não era a de casa. O ar e o cheiro não eram. Mas o cheiro, o cheiro lhe era tão de casa,     o fazia tão bem. 
Eu quero ver a felicidade dele, como nunca quis antes. Eu quero sentir a vibração do seu coração batendo forte. Quero ele, e só ele, do meu lado. 
A ideia de amor perfeito não existe. Mas estamos perto. Sei que vamos encontrar problemas no caminho, mas vou superar todos. 
Hoje é o dia do bar de casa, que apesar de não ser da casa dele, é um belo que nos fez esquecer de olhar as horas.

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